Ontem. . .

  Ontem, me apresentei no campo de batalha, como de custume, estava nervoso e aflito confesso, mas mesmo assim lutei. A batalha iniciou bem, mas ao decorrer foi ficando complicada, fui me auto derrotando e pouco a pouco perdendo o foco,pensei que tudo estava acabado, mas me deu uma vontade subita de vencer ,então, levantei minha lança e foi a combate, cada segundo que se passava para os outros para mim eram horas.

  No final, não venci, mas estranhamente tambem não fui derrotado, estou confuso sobre o resultado desse embate, ai percebi que ontem fui poupado pela minha vontade de sobreviver, mais da proxima vai ser diferente.

  A e a luta a qual me referia não era contra nenhum oponente, era contra mim mesmo.

A lança e o escudo.

 Bem começarei por dar uma previa do que sou, meu nome não e importante, o que importa é o que sou, e o que eu sou e um guerreiro. Nasci sobre o sol de libra, fui testado desde o começo, quase não nasci, mais por vontade dos deuses fui agraciado com a vida, e sendo assim não irei desperdiçá-la.

 Nasci consideravelmente fraco, com apenas 46 cm de tamanho, muito pouco comparado a meus irmãos e irmãs, mais cresci e fui treinado, ora por meu pai ora por meu irmão. Fui ensinado a vencer e ser invulnerável, ensinado a não perdoar  erros tanto meus quanto os dos outros, aprendi a me adaptar rápido as mais variadas situações, tudo isso para ser perfeito, ou o mais perfeito possível.

 Mais com o falecimento de meu principal treinador (Pai), fui obrigado a vagar sozinho com uma pouca ajuda de meu irmão mais próximo, no fatídico dia me senti mal, mas no dia seguinte não me permiti sentir nada, porque e assim que é em Esparta, só os bravos e fortes sobrevivem. Só os bravos. Só os fortes.

 Por esse motivo vou passar a contar algumas de minhas batalhas no meu Peloponeso, e os convido a entrar em minha vida, se assim desejarem.

Iníco

 A partir desse momento passo a contar mitos, lembranças de minha jovem vivência. Nasci destinado, como já diz o nome, nasci em Esparta, nação guerreira desde tempos imemoriáveis, fui ensinado a sobreviver, não a ser bom ou mau, porque o bem e o mau não têm nada a ver com a vida, os verdadeiros sobreviventes são aqueles que sabem se transformar de acordo com a situação.